segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Recontando a história num dia especial

Essa história já foi contada antes, mas nesse dia pra lá de especial, vale a pena reviver tudo isso!
Hoje é aniversário da Mara e desde 2009 tenho o prazer de conviver essa passagem de ciclo com ela.
Feliz ano novo Mara!
Que possamos, você, Vicente, Helena e eu, viver muitos e muitos dias 30 de outubro juntos, sorrindo e rindo demais!
Te amamos ao infinito e além!
Vicente, Helena e eu.

COMO CHEGAMOS ATÉ AQUI
            Essa é a história da Chapeuzinho Vermelho e o Lobo. Não aquela Chapeuzinho que a gente já conhece e nem aquele Lobo tão falado por nossos pais nos contos de fadas, que de mau, na verdade, não tem nada. É a história do verdadeiro encontro de Chapeuzinho com o Lobo, o seu Lobo.
            A Chapeuzinho era uma menina muito bonita. Cresceu em uma família com muitos irmãos em uma propriedade do interior, quando ainda criança veio para a cidade. O Lobo em questão nunca morou no interior, sempre na cidade. Crianças comuns como a maioria das crianças de sua época, Chapeuzinho e Lobo se conheciam desde pequenos, embora pouquíssimas vezes tivessem conversado. Foram colegas na mesma escola, faziam praticamente as mesmas atividades, inclusive os esportes, que tanto chamavam a atenção do Lobo e nem tanto assim da Chapeuzinho.
            O tempo, que não falha jamais, coube a ele aproximar e também distanciar nossos personagens deste conto de fadas nada convencional. A adolescência chegou, o Lobo, motivado pelo trabalho interno de seus hormônios, iniciou suas lides de aproximação com às da sua espécie. Chapeuzinho, por sua vez, era muito bem vigiada por seus irmãos, os quais não se descuidavam da jóia preciosa que nascera entre eles. Nas idas e vindas dessa época tão conturbada para ambos – para ele pela necessidade de provação e aprovação entre seus semelhantes, para ela o contrário, a discrição era praticamente uma necessidade – o Lobo, audaz e metido, resolve firmar compromisso com uma semelhante de Chapeuzinho. Até aí nada de mais, pois a própria Chapeuzinho nesta época da vida também encontrava-se na mesma situação.
          Foram raras, porém não pouco satisfatórias para o Lobo, as vezes que se encontraram, que conversaram, que praticaram seus esportes conjuntamente e até viajaram com esse objetivo. Tomado de admiração pela beleza inebriante da Chapeuzinho, o Lobo, coitado, nunca se atreveu a apresentar-se para ela com aquelas intenções tão bem conhecidas que garantem o futuro de nossas espécie.
            Veio a idade adulta. Tanto Chapeuzinho quanto o Lobo foram em busca de seus objetivos de vida. Estudaram, amadureceram, quase casaram e um dia, um dia para jamais esquecer, se reencontraram. A Chapeuzinho tinha terminado seu relacionamento há pouco tempo – nem tão pouco quanto o Lobo - e de volta ao seu cotidiano de mulher bonita, encantadora, inteligente e especialmente solteira, um dia foi convidada para um programa entre amigos numa noite de sábado. Nosso herói, por sua vez, que nem morava mais naquela freguesia, resolvera fazer dos estudos seu meio de vida e na maior das coincidências - se é que podemos falar em coincidências nessa altura da vida - resolveu fazer uma visita à sua mãe e também aos seus poucos e bons amigos, obviamente da mesma espécie que ele.
            Naquela noite, o Lobo chegou para a tal reunião entre amigos e parecia um simples poodle perdido, nem parecia o Lobo que sempre foi e que cresceu no meio das pessoas mais estranhas possíveis de serem encontradas na face dessa terra. Ia de um lado a outro, sem saber o que fazer, com quem se enturmar, até que de longe observou que a Chapeuzinho estava por lá. Tanto tempo, tantos anos e por mais incrível que parecesse, ela era exatamente a mesma. Como iria falar com ela? Como se aproximar? Afinal de contas, apesar de serem de espécies diferentes, o Lobo sempre olhou para elas com outros olhos...olhos de Lobo Mau! Ela por sua vez, mestre na arte da discrição, pouco fez da presença do Lobo...ou pelo menos pareceu assim!
            Ao meio da reunião, veio enfim, o jantar quando o Lobo respondeu que não comia carne. Todos ao redor, olharam para ele como que perguntassem desde quando lobo não come carne, quando sem pestanejar a Chapeuzinho naturalmente respondeu:
            - Eu como!!!
            O jantar terminou. As pessoas começaram a se reunir em pequenos grupos para continuar seus assuntos interrompidos pela chegada da comida à mesa, outras preferiram ouvir música. Quando tudo levava a crer que mais uma vez o Lobo e Chapeuzinho apenas se encontrariam casualmente em uma conversa paralela ele menciona que Che Guevara, o mártir da Revolução Cubana e inspiração para milhões de jovens no mundo inteiro, era também uma pessoa a quem ele próprio admirava. Ouvindo de canto e observando o discurso do Lobo, Chapeuzinho não perde tempo em afirmar que também admira aquela famosa figura de cabelos despenteados imortalizada na imagem clássica da boina com a estrela comunista. Estava enganado...enfim alguém que tenha uma cabeça boa e um papo interessante nesse jantar! Se não houvesse possibilidade de um encontro mais apimentado com a Chapeuzinho, pelo menos tinha a certeza de que a conversa enfim iria melhorar.
            A noite, como se diz, é uma criança e assim foi que nossos personagens seguiram para uma festa. Cheio de pretensões, o Lobo, fazendo jus ao uma de suas maiores qualidades, o faro, discretamente deu uma cheirada na Chapeuzinho ao entrar no carro dela. Foi para saber se o cheiro o atiçava tanto quanto sua presença, confessou ele certa vez. Mais tarde ficou sabendo que sua tentativa de sentir o aroma de chapeuzinho nem fora tão discreta como até então imaginara. Estava perdendo o jeito!
            Na festa, Chapeuzinho se esquivava, enquanto o Lobo pensava em armar sua tocaia. Acabaram voltando juntos para casa – ela ofereceu carona e ele, que de bobo não tem nada, aceitou – quando enfim puderam conversar sobre as diferenças entre suas espécies e mais ainda sobre a semelhanças que nem imaginavam ter.
            Pouco tempo demorou para saber que seriam apenas um no futuro. O Lobo voltou para a cidade onde vivia e terminar seu trabalho que estava pendente. E assim foi durante sete meses. Nesse período, o Lobo frequentemente enfrentava horas a fio de estrada para encontrar sua Chapeuzinho, que também não ficava para trás no sofrimento, na ausência e na vontade de estar sempre junto. No embalo da paixão avassaladora, não tardou a decidir que ficar sem sua Chapeuzinho era algo impensável, impossível e por isso voltaria ao lugar onde nasceram e enfim se encontraram, para planejar suas vidas dali para frente.
            Sabe aquelas histórias ao estilo Eduardo e Mônica? Aquelas pessoas que nem no mais fértil imaginário ficariam juntos? Pois é, essa é a história do Lobo e da Chapeuzinho, que desde pequenos se conheceram, conviveram e se encontraram muitos anos depois. O primeiro resultado desse encontro nasceu dia 12 de julho de 2013 às 11:47hs de uma manhã ensolarada e atende pelo nome de Vicente. Recentemente chegou mais um dos feitos da Chapeuzinho e do Lobo. Se chama Helena e veio ao mundo em uma quarta feira de sol e calor (06 de janeiro) de 2016.

           O sol nasce e se põe a cada dia e quando menos esperamos, eis que surge na nossa frente aquele alguém que nos conduzirá rumo à felicidade e a realização. Essa é a história de um Lobo solitário e uma Chapeuzinho cheia de atitudes e ao contrário do que ouvimos dos contadores de histórias, "Pirlim pim pim, essa história não chegou ao fim".
























terça-feira, 24 de outubro de 2017

Amamentação é coisa séria

Olá pessoal!

Faz mais de três semanas que não escrevo nada, em virtude de assuntos acadêmicos.
Nesse meio tempo fiquei pensando em alguns assuntos que poderiam ser relevantes para colocar aqui e que ao mesmo tempo, pudessem nos fazer pensar um pouco sobre os nossos pequenos.
Acho que já comentei que estudo e trabalho com saúde pública (saúde materno infantil - da gestação à adolescência) e alguns temas acabaram me aproximando mais desta área.
Um desses assuntos, mais recente na minha rotina profissional e acadêmica, é a questão do aleitamento materno. Semestre passado tive um aluno de TCC que me procurou para orientá-lo, com uma sugestão de tema pouco comum para o curso de Educação Física: ele queria investigar quais as possíveis contribuições do aleitamento materno no estado nutricional de crianças entre 2 e 5 anos de Bento Gonçalves.
Particularmente achei a sugestão bastante desafiadora. Embora tenhamos uma formação generalista no curso de Educação Física, alguns aspectos relacionados a saúde infantil não são vivenciados com a mesma ênfase que é dada a saúde do adulto.
Pois bem, a pesquisa está em andamento e até o final deste ano concluiremos a análise dos dados de mais de 1100 mães e filhos entre 2 e 5 anos de idade.
O fato de poder orientar um trabalho assim me permitiu ver alguns pontos de algumas mães em particular:
Tem aquelas mães que amamentaram suas crianças até os 4 meses e depois voltaram a trabalhar - a maioria;
Tem aquelas que conseguiram amamentar em livre demanda por mais de 6 meses;
Tem aquelas que não amamentaram seus filhos, seguiram orientações de pessoas conhecidas e deram logo a mamadeira para a criança não passar fome;
Tem aquelas que amamentaram nenhum ou poucos dias, e se culpam por acreditar que falharam em proporcionar o primeiro cuidado aos seus filhos
E tem aquelas que não amamentaram por questões diversas - inclusive estéticas - e acham que está tudo bem.
Naturalmente cada uma deve ter tido seus motivos para amamentar ou não suas crias. Isso não nos cabe julgar.
O que é importante reconhecer nessas informações é que as mães de primeiros filhos se mostraram mais inexperientes com relação à amamentação. A carência de orientações de profissionais e a influência de conhecidos, tanto no pré natal quanto no pós natal, podem ter dificultado e até mesmo abreviado a experiência da amamentação.
Também não se pode considerar que as mulheres que não amamentaram sejam"menos mães" que aquelas que o fizeram. A experiência é bastante importante para as mães, porém, é necessário que se saiba que o ato de dar de mamar para seus bebês pode se tornar em algo extremamente difícil para muitas.
O ponto que gostaria de chegar é que as primeiras refeições de uma criança, ou seja, o colostro e o leite materno em sua totalidade, tem poder já conhecido pela pediatria e epidemiologia no tocante ao aprimoramento do sistema imune, desenvolvimento motor e cognitivo e até mesmo como efeito protetor contra doenças crônicas. Está aí a Coorte dos nascidos vivos de Pelotas no ano de 1982, que está sendo acompanhada a mais de 30 anos que nos permite visualizar essas informações.
Porém, uma situação interessante aconteceu comigo semana passada. Ao ler uma reportagem na BBC Brasil (leia aqui) sobre a indigestibilidade do leite materno, pude perceber que a natureza é mais sábia do que se podia imaginar.
Foi observado que o leite materno apresenta uma enorme quantidade de oligossacarídeos complexos, que são totalmente indigestos para os bebês e, embora já se sabia da presença dessas moléculas complexas há mais de meio século, ainda não se tinha ideia sobre seu papel efetivo com relação à nutrição do recém-nascido.
Após algumas análises, os cientistas descobriram que as moléculas indigestas alimentam uma espécie ímpar de bactérias (Bifidobacterium infantis) presentes no intestino dos bebês. Um recém nascido vive em um ambiente estéril e protegido até o nascimento quando começa adquirir bactérias do seu entorno e o intestino delgado é particularmente suscetível a bactérias infecciosas patogênicas. Assim, os oligossacarídeos alimentam as bactérias que cobrem as paredes do intestino do bebê e impedem que qualquer patógeno cresça, evitando assim possíveis infecções intestinais e complicações maiores.
Ou seja, as mães literalmente recrutam outra forma de vida para cuidar de seus bebês após o parto.
É ou não é uma coisa fantástica essa tal de natureza?
Quanto mais estudo a relação que se estabelece entre mãe e filhos, mais me apaixono pela complexidade e beleza do tema.
Uma boa semana a todos.
Roges e família!

segunda-feira, 2 de outubro de 2017

A hora de romper uma relação

Dentre alguns textos que já escrevi no outro blog, alguns deles, os mais significativos para mim, foram salvos para serem lidos futuramente.
Hoje gostaria de compartilhar com vocês um desses textos.
Particularmente, foi um dos textos que encontrei mais dificuldade para poder finalizar, tamanha era minha inquietação com o tema, por estar de mãos atadas e ao mesmo tempo vivenciar indiretamente essa angústia que tomava conta da Mara.
Trata-se de um momento bastante difícil vivido entre os casais com filhos pequenos, mas fundamentalmente para as mães.

"Não imagino o quanto deve ser triste romper uma relação como a de mãe e filha(o) no momento em que existe a necessidade como a de desmamar ou alternar a amamentação no peito com a mamadeira.
O elo que se cria entre mães e filhos(as) durante a amamentação é uma coisa maluca. Duvido alguém que nunca passou por essa experiência, conseguir explicar a consistência desse vínculo.
Aqui em casa as coisas estão se aproximando dos "finalmente", uma vez que a Mara em breve retornará ao trabalho.
Uma análise mais aprofundada permite chegar a uma conclusão óbvia e ao mesmo tempo irônica, sem qualquer tipo de politicagem ou demagogia.
Um órgão internacional (Organização Mundial da Saúde) endossa os ministérios da saúde mundo afora na decisão de sugerir o aleitamento materno como fonte de alimentação exclusiva por um tempo um MÍNIMO de 06 meses. Engraçado é que essa informação pode ser encontrada até em rótulo de alimento industrializado.
Esse tempo é considerado o mínimo para que um bebê recém nascido possa assimilar os anticorpos da mãe e assim fortalecer seu sistema imunológico, o qual será seu defensor pelo resto da vida.
Em contrapartida, ao menos no Brasil, o tempo regulamentado para a licença maternidade é de 4 meses. Quatro meses de licença maternidade são na verdade, muito e pouco tempo. Muito tempo quando se analisa que 4 meses são 120 dias.
Porém, é pouco tempo quando se considera que nestes 120 dias o desenvolvimento da criança recém nascida se desenrola em uma velocidade lenta e ao final desse período, quando o bebê encontra-se mais ativo e apresenta maior responsividade a estímulos tanto externos quanto internos,  a mãe precisa romper esse vínculo de amor e confiança e "se virar nos 30" pelos próximos 2 meses, para trabalhar, encontrar um tempo de alimentar sua cria, dar conta dos seus compromissos e muitas vezes atuar no terceiro turno que é feito em casa todo dia quando retorna do trabalho.
Algumas empresas, pertencentes ao Projeto Empresas Cidadã, disponibilizam licença maternidade de 06 meses às suas funcionárias, embora isso seja opcional. 
Existem várias informações sobre o tempo de licença maternidade em diversos países do mundo e em alguns países pode chegar até passar a 01 ano.
Até pouco tempo atrás (antes da crise de 2008) a França regulamentou 6 meses de licença maternidade remunerada com auxílio de funcionárias com formação subsidiada pelo governo, que se dirigiam às casas das mães para auxiliá-las nos serviços de limpeza, organização e até mesmo de babá. Tudo custeado pelo governo francês. Se a mãe resolvesse estender sua licença para 01 ano, o único custo seria o de não ter licença remunerada. A babá continuava sendo subsidiada pelo governo.
A Croácia é a líder de preocupação com o bem-estar das mães no puerpério com 410 dias (mais de um ano) de licença maternidade. No Reino Unido, são 12 meses, período parecido com o oferecido pela Noruega: 11 meses. Já na Suécia, o benefício soma 240 dias.
Mas não temos isso por aqui.
Que pena!
Na contramão, alguns países oferecem as licenças mais curtas e com menores benefícios às mães. O Sudão oferece 56 dias e Moçambique, 60. Nigéria, Namíbia, Botsuana e Zâmbia oferecem 84 dias. Os Estados Unidos da América, oferecem os mesmos 84 dias, porém, sem remuneração. 
Nossa realidade é um pouco irônica como falei no começo (licença de 04 meses e tempo mínimo sugerido de amamentação de 06 meses) e isso deve causar um imenso desconforto nas mães que beiram o retorno ao trabalho.
Aqui  em casa, como o Vicente nasceu um pouco antes do tempo não mamou no peito, foi direto pra mamadeira. Naturalmente isso não fez da Mara menos mãe que qualquer outra mulher. A questão é que ela sempre quis amamentar suas crias e quando a Helena chegou, seu desejo se confirmou.
Felicidade, realização.
Feliz fiquei também, pois via nela uma alegria inexplicável.
Contudo, a cada dia que passa consigo observar a Mara tentando esconder uma ansiedade e uma dor muito grande em ter que diminuir as mamadas da Helena do peito e alternar com a mamadeira.
Tento imaginar o sofrimento dela no dia que tiver que suprimir totalmente as mamadas da pequena no peito.
O agravante da situação é que a Helena não quer e nem gosta de mamadeiras.
Poderia ser mais fácil, mas quem disse que a vida é fácil?
Conversamos com a pediatra e surgiram duas opções:
1) Tentar dar um leitinho engrossado com algum tipo de amido;
2) Ministrar - de modo precoce - um preparado de frutinhas para a pequena.
Testamos a segunda opção e apesar dos resmungos, ela curtiu uma bananinha amassadinha.
Nem tudo está perdido.
Há luz no fim do túnel.
Engraçado é que essa semana conversávamos sobre uma situação especialmente difícil e delicada: mulheres que dão a luz na cadeia.
Como dever ser difícil para estas mulheres ter que parar com a amamentação e ao mesmo tempo se separar de seus rebentos.
Mães que têm seus filhos em um estabelecimento prisional podem amamentá-los até os 3 meses. Após esse período, normalmente eles são transferidos para os parentes próximos. Ou em caso de não haver parentes os bebês vão para um abrigo.
Os argumentos para esse tempo reduzido são muitos e convergem para o fato de que o ambiente prisional não é adequado para o crescimento de uma criança. Sou obrigado a concordar com isso, porém, o direito da criança ficar com a mãe acaba sendo relegado nesse aspecto.
A situação se torna muito especial quando as mães e os bebês estão dentro de uma penitenciária, longe de outras pessoas da família e a separação é imposta pela lei. Desta maneira, torna-se essencial garantir que a relação mãe-bebê seja potencializada para promover condições favoráveis para o desenvolvimento da criança. Portanto, mesmo que a mulher não possa alimentar seu bebê, a permanência entre mãe e filho deve ser considerada a partir da análise da importância destas relações para a constituição subjetiva da criança. Essa é a razão pela qual a Constituição Federal não restringe a licença-maternidade às mulheres que estejam amamentando, bem como pela qual é garantido o direito à licença maternidade à mãe adotiva (CLT, art. 392-A).

Mães...a natureza (e também a sociedade) exige demais de vocês!

Um forte abraço a todas as mães que precisam romper o vínculo da amamentação com suas crias, além da sua vontade."

Roges


Maiores informações sobre o assunto: