quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

Uma imagem...

Esta imagem é antiga, mas tem um significado enorme para mim!
Criar um filho é fácil. Antigamente os pais criavam um ou outro filho que, por sua vez, criavam os irmãos mais novos. 
Educar é outro papo!
Eu tento educar o Vicente e a Helena todos os dias e é isso que vejo nessa imagem. 
Há tempos, tenho em mente que a educação que pretendo dar aos meus filhos seja diferente da que tive. 
Quando o Vicente era menor errei demasiadamente ao acreditar na máxima amplamente difundida por nossos pais de que "uma hora ele vai ter que aprender" e por isso entrei em uma espécie de colapso mental, do qual só consegui me libertar (pelo menos parcialmente) depois de algumas sessões de terapia. Ainda hoje me pego com esses pensamentos, porém, é necessária uma reflexão sobre alguns aspectos ligados à maturidade mental e neural das crianças. 
Fui educado por meio da autoridade e do não questionamento, de ter que obedecer porque tem que obedecer, do reforço negativo e da relação erro versus punição. Essas características, invariavelmente me fizeram acreditar que esse modelo poderia ser repetido com meus filhos e por que não dizer, seria o ideal, o mais correto a ser feito.
Senti falta durante minha infância de uma figura paterna que se mostrasse como um amigo, um conselheiro. De alguém que eu pudesse chegar e trocar uma ideia e que estivesse ao meu lado quando fosse necessário. 
Acredito nesse tipo de educação! 
Na educação baseada em proximidade. Transfiro esse tipo de pensamento e ação inclusive para com meus alunos.
Hoje procuro ser mais que um pai para o Vicente e a Helena. Penso que a melhor maneira de estreitar relações e fortalecer vínculos é por meio da amizade e da camaradagem.
A estrada para formar o caráter dos meus filhos é longa e possivelmente nunca haja uma estação final, um ponto de chegada. E como esse trilho da Maria Fumaça, não consigo ver muito além da curva. 
O futuro é incerto, mas o que posso ver da estrada me alegra, pois as decisões que tomei em relação à educação da piazada me fazem ver que estamos na direção correta, sem medo de ter que corrigir o rumo durante a viagem, se for necessário.

Forte abraço a todxs!

Roges

terça-feira, 17 de dezembro de 2019

Por que eu escrevo sobre crianças?



Essa é uma pergunta bem interessante!
Poderia falar um monte de coisas sobre as belezas de se escrever sobre a infância, mas a verdade é que esse assunto tem um apelo mais recente.
Desde que me conheço por gente, ter filhos não era uma escolha compatível com a vida que queria ter. 
Talvez (provavelmente) tenha sido em função das minhas vivências e experiências anteriores.
O fato é que a chegada da Mara na minha vida fez com que eu olhasse de modo diferente para uma possível paternidade. O convívio com os sobrinhos dela, as brincadeiras desajeitadas de quem não tinha crianças na família, a necessidade de aprender a tolerar comportamentos característicos dessa fase aos poucos foram sendo incorporados e assimilados.
Quando casamos a decisão de termos um filho foi conjunta, mas a "forcinha" para isso acontecer foi minha :)
A chegada do Vicente veio com um mar de incertezas e muitas vezes a falta de tranquilidade para decidir que atitude tomar, hoje é motivo de uma quantidade considerável de vergonha :(
Sim, me cobro absurdamente quando vejo que poderia ter conduzido algumas situações de uma forma mais amena e menos autoritária!
Tempo atrás a Mara me mandou procurar uma psicóloga (haja vista que não conseguia resolver alguns problemas) e com a terapia comecei a perceber que compreender as necessidades da criança é compreender o processo natural do seu desenvolvimento. 
Toda essa mudança, embora possa parecer simples, está sendo construída dia após dia. Alguns progressos aqui, outras mudanças necessárias ali, sempre pensando em poder atuar de forma mais paternal e menos autoritária possível. É importante considerar que essas mudanças não são apenas de comportamento, mas de paradigmas. Minha educação foi muito diferente da que eu quero para meus filhos e, por isso, há de se fazer um esforço tremendo para combater essa reprodução de modelos.
Mas não é apenas por ter filhos e pela maravilha que é ter crianças crescendo e nos surpreendendo ao nosso redor, que ouso escrever. A partir do convívio diário e intenso com meus filhos pude perceber o quanto é importante que as crianças tenham alguém que as oriente, respeite e cuide.
Resumindo: o modo como tratamos nossas crianças, provavelmente, será o modo como elas cuidarão dos seus filhos quando os tiverem!

Em 2017 assisti uma mesa redonda no Congresso Brasileiro de Epidemiologia que falava sobre a saúde de refugiados, especificamente em crianças refugiadas. Aquilo me impactou de tal maneira que fiquei mais de uma semana remoendo aquelas informações. Famílias que enfrentam a dolorosa rotina de fugir de seus países por questões diversas, carregam consigo a necessidade de sobrevivência, e, naturalmente não têm tempo/possibilidade de pensarem no bem-estar de seus filhos. O que todos precisam é arrumar um jeito de conseguirem sobreviver ao tormento da migração, muitas vezes para locais que não querem sua presença por lá...independente do motivo!
Expostos a uma gama de perigos e aflições inimagináveis para nós, que estamos escrevendo/lendo esse texto em frente a um computador ou smartphone, bem sentados em um sofá ou na fila de espera do médico. Com frequência, o desfecho disso tudo é o pior possível.
Quem esquece daquela imagem do menino de 3 anos que morreu afogado durante uma travessia de barco pelo Mar Mediterrâneo e seu corpo foi encontrado em uma praia da Itália? 











Francamente, não faço ideia de quantas vezes já me peguei cuidando o sono dos meus filhos e, invariavelmente, pensando no número de crianças mundo afora sem as mínimas condições para sequer dormirem tranquilas, por mais sono que possam ter!
Seus filhos sorriem o tempo todo? Os meus, sim.
Mas pense em quantas crianças não tem motivos para fazer isso.

Outro motivo que me inclina a escrever sobre crianças é a violência com que nos deparamos todos os dias.
Frequentemente, ouço pessoas comentando que estamos no fundo do poço em relação a esse tema. Penso que a sensação de insegurança acaba imperando quando consideramos o número total de eventos violentos na sociedade em que vivemos.
Acreditar que estamos inseguros potencializa a percepção da magnitude do evento violento já dizia Steven Pinker. O próprio Pinker escreveu um livro (Os Anjos Bons da Nossa Natureza), uma robusta obra em que, categoricamente afirma: “nunca vivemos tempos tão pacíficos em toda a história”.
Apesar das considerações do autor, convivemos com episódios frequentes de agressões de natureza diversa. Temos - como pais - que tentar driblar isso e passar um ar de tranquilidade aos nossos pequenos, sem esquecermos que um dia eles enfrentarão todas as agruras desse mundo doido que vivemos e seria muito bom se soubessem se defender. Preferencialmente por meio da adoção de uma cultura de paz e resolução não violenta de conflitos.

No rol das variadas manifestações de violência, a comunidade escolar (em sua maioria) tem aberto seus olhos para o Bullying, antigamente chamado de “brincadeirinha” pelos nostálgicos que não se cansam de afirmar que “antigamente não existia essa frescura”.
O Bullying, reconhecido como uma relação desigual de poder é caracterizado por ataques sistemáticos, seja de cunho racista, sexual, homofóbico, físico ou verbal. Estatísticas dão conta que em alguns países (Escócia, Finlândia e Dinamarca) as consequências do Bullying causam mais mortes que acidentes de trânsito. Talvez porque o tema seja um dos pilares da minha tese, hoje enxergo o Bullying como uma maçã podre, que aos poucos envenena as frutas do pé.
Mas nem tudo está perdido!
Promulgada em novembro de 2015 e conhecida como Lei do Bullying, (13.185/2015) trata de estabelecer o Programa de Combate a Intimidação Sistemática, o qual exige que estabelecimentos escolares, clubes e/ou associações brasileiras discutam e elaborem estratégias de combate a esse tipo de violência. Para aqueles que acham que isso tudo é firula, sugiro aos pais que assistam ao documentário “Bullying” que se encontra disponível tanto no Netflix como no YouTube e tentem se colocar no lugar dos pais que perderam seus filhos por não aguentarem mais as humilhações e agressões físicas oriundas de seus pares.
  

Tempo atrás o Vicente chegou em casa e disse assim:

- Papai, não se deve chamar as pessoas de gorducha!
- Ah é?! Por que não?
- Porque isso magoa as pessoas e não é legal.
- É verdade.
- É...e nem chamar de pipoquinha e nem de zoiúda!
- O melhor é você chamar as pessoas pelo nome Vicente. Que você acha?
- Acho muito legal...mas não de pipoquinha!


Provavelmente deva ter ouvido alguém próximo “elogiar” outrem e esse alguém deve ter sido advertido, pois ele foi enfático em dizer que não se deve chamar alguém por apelidos.
Poderia listar aqui muitos motivos mais para vocês entenderem o que me leva a escrever sobre as crianças e suas dificuldades em um mundo cada vez mais adulto, desumanizado e polarizado.
Esse diálogo rolou quando ele tinha 4 anos. Essa semana ele puxou ou assunto do "bully", de algumas cenas que ele tinha presenciado, de algumas vezes que sofreu esse tipo de comportamento. 
Acredito que o cerne dessa questão seja um medo, bem presente, de que um dia  estas coisas aconteçam com o Vicente e a Helena e naquele momento eu não possa fazer nada para amenizar ou remediar a situação.
Creio que esse medo deva fazer parte da vida de muitos pais, que como a Mara e eu, se preocupam com seus filhos ao mesmo tempo que precisam “soltar a rédea” para que conheçam o mundo pelos seus próprios olhos e experiências e assim, poderem empoderar-se diante das dificuldades.

Há de se ter tranquilidade...e caminhar em frente!

Um forte abraço a todxs!

Roges

quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

Sem filhos, nós (os pais) não existiríamos!

Até poucos anos não acreditava ser capaz de educar uma criança.
Motivo? Simples...meu pai nunca esteve comigo!
Meu pai foi ausente a vida toda. nunca perdeu uma noite de seu rico sono com minhas febres ou minhas cólicas. Em raros momentos nos aproximamos - sempre pela minha iniciativa - e se não atuasse firmemente para manter essa "proximidade" a distância imperava.
Assim a coisa degringolou. Hoje ele não faz mais parte da minha vida e consequentemente,  não faz parte da vida dos meus filhos. Haverá um dia em que eles perguntarão do vô paterno e eu que ser franco em responder que ele nunca quis fazer parte da vida deles.
Uma pena!
Meus filhos me ensinaram (e ainda ensinam) que o modelo de educação de educação que tive na infância não é necessariamente aquele que eles receberão. Ainda bem!
Mas esse texto não tem a intenção de ser triste.
Ao contrário.
O que motivou escrever estas linhas é o fato de que lembrei da primeira vez que ganhei um presente de dia dos pais do Vicente.
Que orgulho!
Que emoção!
Uma medalha de Super Pai e um acessório para pendurar no vidro do carro com os dizeres: "Cuidado! Melhor Pai do Mundo a Bordo" com uma mão do Vicente pintada.
Fiquei emocionadíssimo. Ideia genial das profes da Escola que o Vicente estudava na época. Lembro que ele me acordou de modo bastante sutil. Sim, o Vicente é bastante cavalheiro ao acordar a gente.
- Papai, olha!
Quando abri os olhos ele estava segurando a medalha e disse: "Põe!"
Passei o sábado todo com a medalha no pescoço e quando tirava ele me cobrava para recolocá-la imediatamente.
No meu tempo - e isso faz tempo - as profes diziam:
"Hoje vocês vão fazer e pintar um desenho para dar de presente para seus pais!".
Pintávamos gravatinhas em uma folha A4 e eu achava isso muito esquisito. Primeiro porque na época eu nem conhecia meu pai e segundo porque meu avô (que foi quem me educou) e meus tios não usavam gravata. Como entender isso...
Ser pai é um presente!
Ser pai presente é a coisa mais digna que um homem pode fazer em sua trajetória, pois são seus filhos.
Sangue do seu sangue.
Parte dele próprio.
Parte de seu DNA que é passado adiante para as próximas gerações que povoarão e mudarão esse mundo injusto e desigual em que vivemos.
Um mundo onde milhões de crianças com pais vivos não podem comemorar um dia dos pais pelo simples fato de que um adulto covarde se negou a aceitá-la como parte de sua história, ou a tratou com um "acidente de percurso".
Para quem acha que ajuda apenas porque troca fralda, cuida durante a noite se está doente, leva ao médico, dá banho, só tenho a dizer que lamento muito sua visão rasa da paternidade. Ou melhor, você não entendeu as funções e as relações de paternalidade inerentes a esse papel.
Isso não é nada mais do que a simples responsabilidade, afinal de contas, sem filhos não haveriam os pais.
Um forte abraço aos pais de verdade.
Roges




terça-feira, 10 de dezembro de 2019

Questões sobre a Paternalidade


Olá pessoal!
Estou ensaiando esse e os textos que estão por vir há pelo menos 01 ano. Para falar a verdade faz mais de ano que esse blog não se movimenta e não foram poucos os motivos para essa parada: estávamos morando em outra cidade vivendo uma vida de malucos, eu acabei tendo alguns problemas de saúde, nos mudamos, corri como um doido para defender minha tese de doutorado, as crianças trocaram de escola e por aí vai...
Nas postagens antigas eu falava muito da nossa rotina com duas crianças, das dificuldades, das alegrias e dos momentos ímpares que só quem tem filhos sabe. No entanto, acredito que ficar contando o que nossos filhos fazem não traduz o que gostaria de transmitir. Como pai de um menino de 6 anos e uma menina de quase 4 anos, acredito que trocar experiências com outros pais e mães é valioso e vai muito além.
Nesse sentido, o direcionamento das publicações vai mudar um pouco. Saem os detalhes das nossas rotinas, entram as preocupações cotidianas com a criançada, afinal de contas eles estão crescendo e junto com isso todo o contexto infantil muda também. Importante ressaltar que é a minha visão como pai, e acima de tudo, como um pai que está se moldando diante das demandas que educar - não apernas criar - filhos exige.
A retomada das publicações parte de 03 linhas temáticas ligadas à paternalidade: 1) como um homem se torna pai; 2) o que um pai necessita saber para educar um filho; e 3) o que devemos nos preocupar com o crescimento dos nossos filhotes. Percebam que uso propositalmente o termo “paternalidade” e não “paternidade”.
Paternalidade remete a uma qualidade ou virtude paternal. Tem uma conotação ligada à afetuosidade, ao vínculo e à afeição com nossos filhos. É um termo empregado amplamente por pais que buscam atuar de modo igualitário junto com suas companheiras na educação dos seus filhos, tornando-se protagonistas dessa maravilhosa responsabilidade. Acredito não ser necessário dizer que a grande carga de trabalho no âmbito da educação dos filhos cabe às nossas esposas e companheiras e é exatamente esse o propósito da utilização do termo: uma mudança de paradigmas onde nós, como pais, não deveremos simplesmente “ajudar” na educação dos filhos e sim “dividir” as responsabilidades na educação deles. Para mim, esse é um ponto crucial!
Para começar essa abordagem é interessante trazer à tona algumas constatações que, embora antigas, ainda são tidas como verdadeiras e por que não dizer, seguidas por muitos pais jovens. Yuval Harari em seu livro Homo Deus relata que não muito tempo atrás, os psicólogos duvidavam da importância da ligação emocional entre pais e filhos até mesmo no caso de humanos. Na primeira metade do século XX, apesar das teorias freudianas, a escola behaviorista alegava que as relações entre pais e filhos eram moldadas por uma retroalimentação de cunho material, ou seja, os filhos necessitavam apenas de alimentos, proteção e cuidados médicos e sua ligação com os pais se dava apenas porque estes lhes satisfaziam tais necessidades materiais. Crianças que demandavam abraços, carinhos e beijos eram tidas como mimadas e acreditava-se que estas crianças se tornariam adultos egoístas, carentes e inseguros.
John Watson advertia aos pais que: “Nunca abracem e beijem seus filhos, nunca deixem que sentem em seu colo. Se for realmente necessário, beijem-nos uma vez na testa ao lhes dar boa-noite. Cumprimentem-nos com um aperto de mão pela manhã”. Embora acredite que crianças sejam uma invenção recente (as mais antigas eram miniadultos), sou obrigado a confessar que nunca soube de uma criança que tenha se tornado um adulto egoísta por ter ganhado afeto quando pequeno.
Um artigo de 1929 de uma importante revista popular estadunidense da época (Infant Care) explicava que o segredo para criar filhos era manter uma rígida disciplina que suprisse suas necessidades materiais. O artigo orientava aos pais cuja criança chorasse por comida antes da hora de sua refeição para que não a segurassem no colo e não a embalassem para que parasse de chorar, pois chorar não prejudicaria o bebê, por menor que fosse.
Ok, todas essas informações fazem parte de um contexto em que os filhos não demandavam necessidade de educação, mas sim de criação. Precisavam ser criados para auxiliarem nas tarefas da família e nem de longe se cogitava que tivessem sentimentos. Foi apenas nas décadas de 1950 e 1960 que tais teorias behavioristas foram abandonadas e reconheceu-se a importância central das necessidades emocionais das crianças.
Pensando na ligação que podemos e devemos desenvolver com nossos filhos, a qualidade do vínculo dependerá da forma como conduzirmos, orientarmos e disciplinarmos nossas crianças. Se tais ligações forem construídas apoiadas na empatia, o acolhimento, a não violência e a disciplina positiva, o vínculo se estabelecerá baseado no respeito, na segurança e será mais duradouro e saudável.
Partindo desse pressuposto, é de extrema importância pensarmos em que tipo de vínculo estamos fortalecendo com nossos filhos. Também é preciso questionar a ideia de que estar vinculado (seja do filho com o pai ou vice-versa) seja algo totalmente benéfico, ou seja, essa ligação pode ocorrer de diversas formas. Existem pais que estabelecem vínculo de cuidado e proteção, mas que não respeitam a individualidade do filho; não respeitam suas necessidades, seus anseios, seus conflitos internos. Outros estabelecem vínculos de dependência com as crianças e acabam não conseguindo agir de maneira madura que se esperaria de um cuidador. Existem também aqueles que estabelecem vínculos de culpa e acabam sendo muito permissivos, aceitando facilmente a barganha dos filhos, apenas para não se sentirem ainda piores. E existem também os que estabelecem vínculo com o propósito de agredir outra pessoa por intermédio de seus filhos, o que é conhecido como Alienação Parental. Sobre isso falaremos mais adiante.
É importante mencionar que a qualidade do vínculo existente entre pais e filhos pode ser influenciada por questões simples. Métodos que envolvem educação não violenta e são fundamentadas no diálogo e respeito à individualidade dos nossos filhos facilitam o estabelecimento de uma ligação saudável e segura conosco.
Bom pessoal, se o texto agradou deixem seus comentários logo abaixo.
Em breve, trarei mais informações sobre essa complexa e necessária mudança de paradigmas que é a participação dos pais na educação da criançada.
Aproveitem e sigam o perfil @roges.ghidini no Instagram
Um abraço!
Roges

Referências:
Harari, Yuval Noah. Homo Deus: uma breve história do amanhã. Cia das Letras, 2016.
Sena, Lígia Moreira; Mortensen, Andréia C. K. Educar sem Violência: criando filhos sem palmadas. Ed. Papirus 7 Mares, 2014.

terça-feira, 3 de dezembro de 2019